Foque no seu negócios e nós cuidamos do seu

    Geralmente os donos de empresas são empreendedores natos, que pelo sangue flui o seu produto dia e noite, fazem de tudo e de qualquer maneira que sua marca seja vista e conhecida por todos. E por sua santa ambição de vender e crescer mais, comumente ignoram alguns processos fundamentais e vitais para a sobrevivência e perpetuidade da empresa, que por não entenderem muito do assunto, só darão crédito quando o seu dinheiro sumir e não saber de onde tirar para pagar as contas.

    As 5 ferramentas fundamentais e vitais que a sua empresa precisa ter e manter um controle diário e acompanhamento saudável de seus resultados são estas:

    1. Ponto de Equilíbrio

    O empresário entende comercialmente que quanto mais faturar, mais lucro ou margem terá em suas vendas. Engana-se ele, pois antes da receita sempre a despesa vem primeiro. O Ponto de Equilíbrio (Break Even) é uma ferramenta de controle contábil e financeiro em que demonstra quanto devemos faturar para pagar ou empatar todas as nossas contas. É o Ponto de Equilíbrio (formado pelo Financeiro) quem ditará quanto vender, e não apenas o Plano de Vendas (formado pelo Comercial) que se baseia pela estimativa projetada pelo mercado. A grande maioria das empresas não tem este controle; sabem o preço de seus produtos, mas não tem ideia do seu custo médio total, em que subtraindo com o preço médio de venda encontra-se a margem de contribuição. Sem esta informação, não se sabe até quando pode dar desconto aos seus clientes e nem mesmo se suas vendas (por mais altas que sejam) estão pagando toda as suas despesas.

     2. Fluxo de Caixa Projetado

    Para pagar as suas contas em determinadas datas, deve-se saber se terá dinheiro suficiente em caixa para quitar perfeitamente suas despesas. O Fluxo de Caixa Projetado é uma ferramenta de controle financeiro em que demonstra os seus recebimentos versos pagamentos e saldos bancários futuros, distribuídos organizadamente em datas, meses e até anos. Como não saber o quanto você receberá semana que vem para pagar as contas que já estão comprometidas? Tendo um bom controle desta ferramenta, o empresário fica informado antecipadamente para não ter surpresas desagradáveis por ausência de recurso financeiro.

    3. Gestão de Custos

    O custo de um produto ou serviço deve sempre alocar todas os seus gastos diretos e indiretos para formação da sua margem e preço de venda. O custo não deve ser somente considerado as despesas de matéria prima ou insumos para fabricação, ou gastos para execução do serviço, mas também o tempo (minuto/hora) de trabalho do empregado colaborador, que por sinal também é muito caro. Esta ferramenta contábil (que também não deixa de ser financeira) deve ser diariamente esmiuçada pela Controladoria ou Setor/Departamento de Custo. A ausência da gestão de custo pode ocultar inúmeros gastos descontrolados que ficam invisíveis aos olhos do empresário

    4. Planejamento Estratégico Corporativo

    O Planejamento Estratégico sempre começa pelas perguntas: Onde eu quero chegar? Como devo chegar? Que identidade terá a minha empresa perante o cliente? Estas perguntas são respectivamente a Visão, Missão e Valores. Peter Drucker o pai da administração moderna e também grande estrategista diz que “o planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas à implicações futuras das decisões presentes”. Se a empresa não sabe onde quer chegar (Visão), também não saberá em que caminho ir (Missão), e como consequência não terá identidade própria (Valores). Vale lembrar que o Planejamento não deve ser apenas Comercial, com planos mirabolantes de vendas e expansão, mas deve-se unir todas as engrenagens da administração estratégica que são: Financeiro, Produção, Recursos Humanos e Comercial. Planos de vendas sem saber se tem capacidade produtiva, ou se tem ou não recursos financeiros para compras de insumos e se terá ou não pessoas capacitadas para ofertar a demanda é o mesmo que tentar nadar no mar apenas com um braço só. 

    “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas à implicações futuras das decisões presentes”. Peter Drucker

    5. Gestão de Pessoas

    Gerir pessoas não é o mesmo que gerir processos ou coisas. Há quem disse que a empresa não pode viver sem os 3 P’s: Produto, Processo e Pessoas. São as pessoas que fazem todas as engrenagens funcionarem. Quando a empresa investe em Gestão de Pessoas estão investindo em sua própria identidade. O colaborador terá grande dificuldade de se manter em uma empresa qual não possui ferramentas de gestão para desenvolvimento e aperfeiçoamento do desempenho humano. Políticas de Cargos e Salários, Avaliação de Desempenho, Integração entre colaboradores estão virando temas do passado. E há muitas empresas que ao menos não possuem estes itens fundamentais. O Recursos Humanos (ou Talentos Humanos) tem a responsabilidade de desenvolver o seu colaborador não apenas para gerar resultados positivos para a empresa, mas também desenvolver caráter pessoal, aplicando métodos para reforçar o valor humano da ética e moral e o seus benefícios, não apenas profissionais, para a vida toda.

    Então,

    … se a empresa que você presta seu valioso serviço não está aplicando estas ferramentas, tome cuidado: Ela vai quebrar. Caso você não possa colaborar em de nenhuma forma para implementar estes processos, não é pecado buscar por uma nova oportunidade profissional, se não você será responsabilizado injustamente pela sua falência.

    Você empresário não tem estas ferramentas? Procure um profissional que domine-as, ou capacite o seus profissionais para que estas ferramentas sejam executadas e a sua empresa continue colaborando em de oferecer produtos, serviços e emprego à sociedade.